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Dia Nacional da Caatinga: A mata branca e sua importância para a biodiversidade brasileira

Dia Nacional da Caatinga: A mata branca e sua importância para a biodiversidade brasileira

Dia 28 de abril é celebrado uma data importante para a conscientização de um bioma especial e 100% brasileiro: a Caatinga.

A data foi instituída pelo Decreto Federal n° 9.959/2003 em homenagem ao professor, ecólogo e engenheiro agrônomo João de Vasconcelos Sobrinho, nascido dia 28 de abril  de 1908 em Moreno-PE, um pioneiro em estudos ambientais e ecológicos no Brasil.

 

Significado da palavra Caatinga

De origem Tupi-Guarani, a palavra Caatinga (caa = “mata” e tinga = “branca”), significa mata branca em alusão à aparência de sua vegetação na época de estiagem, que se torna branca para refletir de volta à atmosfera a luz solar extremamente forte do período. 

Ou seja, trata-se de uma estratégia inteligente de sobrevivência desse bioma.

 

Mudança de paisagem

Na maior parte do tempo, a paisagem árida toma conta da Caatinga, mas durante o período de chuva (que vai geralmente de janeiro a maio), o cenário muda rápida e completamente. 

Em duas semanas, as árvores já se cobrem de folhas verdes, o solo fica forrado de pequenas plantas, as flores desabrocham, os rios, antes secos, se enchem de vida e alguns animais reaparecem saudáveis e ativos. 

O verde que parecia improvável nos meses de seca, quando o cenário é desolador, aparece exuberante mostrando que a Caatinga é símbolo de resiliência 

 

Um bioma único

Você sabia? A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, pois toda a sua área de ocorrência se encontra dentro do território nacional, especificamente nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e no norte de Minas Gerais, representando 11% do território brasileiro.

 

A biodiversidade da Caatinga

Por causa da peculiaridade desse bioma de chuvas escassas, onde  o período de seca pode durar até nove meses, somente espécies únicas, fortes ou bem adaptadas podem viver na Caatinga.

Cerca de 4.500 espécies de plantas, das quais, aproximadamente 318 são endêmicas, vivem nesse bioma.

Espécies suculentas como cactos e bromélias, que armazenam água e suportam grandes períodos de seca, são símbolo da Caatinga, assim como espécies de raízes tuberosas, que crescem debaixo da terra e podem  guardar água e nutrientes.

Com solo pouco permeável, a água da chuva se evapora facilmente e os rios são geralmente temporários. Um cenário assim tórrido, onde a temperatura pode chegar a 60°C, não é para todos! 

Além da flora especializada em armazenar água e nutrientes, a fauna também é especial: aproximadamente 1.500 espécies de animais vivem na Caatinga. 

São mamíferos (roedores e morcegos), anfíbios (que se enterram nos períodos secos ou vivem sob o abrigo de plantas), peixes (como o dourado, o pacamã  e o surubim) e insetos (especialmente as abelhas sem ferrão, como a endêmica mandaçaia), entre outros, fazem parte dessa fauna.

 

Preserve a Caatinga

Um bioma único onde muitas espécies só existem ali, merece ser preservado com unhas, dentes e muito coração. 

Basta imaginar que, até agora, o bioma já perdeu  quase  metade de sua vegetação original, além de animais como a ararinha-azul (já extinta na natureza) e outras espécies como o tatu-bola e a onça-parda, em risco de extinção.

As causas de tantos maus-tratos à Caatinga são o desmatamento, a extração de madeira, a agricultura intensiva, as queimadas, o uso de insumos químicos, o plantio em margens de rios e açudes, o pastoreio excessivo, e claro, o comércio de animais selvagens. 

 

Orgulho nacional

O Dia Nacional da Caatinga foi criado para homenagear este bioma único - orgulho nacional - bem como para conscientizar as pessoas sobre a sua importância. 

 

Você sabia que a Caatinga é assim tão especial?

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