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Obsolescência programada: O que é? Como combater?

Obsolescência programada: O que é? Como combater?

Você já teve a impressão de que seus produtos mais novos não são feitos para durar? Que os produtos duravam mais no passado? Sabe aquele espremedor de suco ou mesmo a batedeira que está na família há anos (ou talvez gerações) e que nunca deu defeito? Por que será que isso acontece? Calma, nós vamos te explicar! 

Existe um mecanismo chamado de obsolescência programada, que faz com que os produtos durem menos, de forma intencional, no intuito de forçar os consumidores a estarem sempre adquirindo novos produtos. Esses produtos poderiam muito bem ainda serem utilizados por alguns meses ou mesmo por alguns anos, mas, por interferência dos fabricantes, param de funcionar antes do prazo que seria considerado normal para a vida útil. 

O conceito surgiu entre os anos de 1929 e 1930, tendo como pano de fundo a Grande Depressão, e visava incentivar um modelo de mercado baseado na produção em série e no consumo. A ideia era recuperar a economia dos países naquele período de crise. No entanto, o que vemos hoje é essa prática cada vez mais forte, ciclos de vida útil dos produtos cada vez menores e um consumismo que parece não ter fim, afetando bastante o nosso bolso. 

Mas o custo da obsolescência programada não impacta apenas o nosso bolso. Existem algumas sérias consequências, a principal delas é a produção de lixo eletrônico. 

De acordo com o 'The Global E-waste Monitor 2020', mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos como smartphones e tablets, eletrodomésticos, lâmpadas e pilhas são descartados em todo o mundo em 2019. Dessa quantidade, apesar de tudo poder ser reciclado, apenas 17,4% voltaram ao ciclo e se tornaram matéria-prima novamente para outros produtos. 

Ainda segundo o relatório, o Brasil gerou mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2019, sendo que menos de 3% desses resíduos foram recolhidos e tratados em instalações que usam métodos adequados de reciclagem e descarte. Número suficiente para deixar o país como o quinto maior gerador de lixo eletrônico no mundo, ficando atrás apenas de China, EUA, Índia e Japão. 

Além das possíveis contaminações de solo e cursos d’água com o manuseio e descarte incorreto desse lixo eletrônico, também há um grande desperdício, porque os materiais reciclados poderiam ser reutilizados em diferentes indústrias, evitando a extração de matérias-primas virgens. 

A inovação deve estar sempre a serviço da sustentabilidade. É necessário repensar o design de produtos para apoiar o reparo, a reutilização e a reciclagem. Além disso, é preciso melhorar a durabilidade dos produtos, estendendo sua vida útil, o que diminui a geração de resíduos e, consequentemente, reduz o desperdício. 

 

E o que nós consumidores podemos fazer?  

O atual cenário é um tanto quanto assustador com consumismo, durabilidade curta e descarte cada vez maior e mais rápido. Sabemos que é difícil acabar com a obsolescência programada, mas é possível adotar atitudes que ajudam a evitar esse modelo de consumo. Veja algumas dicas: 

  •  Reflita sobre a real necessidade da compra 

Avalie entre o que é desejo e necessidade ao comprar determinado produto. Isso ajuda a evitar compras por impulso e a fugir das armadilhas do marketing. O meio ambiente agradece – e o seu bolso também.  

  • Informe-se sobre o produto 

Veja avaliações sobre o produto, pesquise em sites de reclamações (como o Reclame Aqui) para verificar se ele apresenta problemas recorrentes. 

  • Pesquise sobre a garantia 

Veja se o produto tem garantia e qual a sua duração. Informe-se sobre a facilidade de reposição de peças e se o fabricante possui política de logística reversa pós-consumo.  

  • Faça o descarte correto 

Cada parte da cadeia de consumo precisa contribuir para dar uma destinação correta ao produto ao fim da vida útil. Faça sua parte e descarte seus produtos corretamente. 

Nossos hábitos de consumo são uma das principais engrenagens que move obsolescência programada. Precisamos ser mais conscientes, consumir menos e, se possível, escolher marcas mais sustentáveis e produtos com maior durabilidade. 

 

Referências: 

CORREIO BRAZILIENSE. Brasil recicla menos de 3% do lixo eletrônico. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/10/4953982-brasil-recicla-menos-de-3-do-lixo-eletronico.html  

ECYCLE. O que é obsolescência programada? Disponível em: https://www.ecycle.com.br/obsolescencia-programada/  

SUPER INTERESSANTE. O que é obsolescência programada? Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-obsolescencia-programada/  

TECNOBLOG. O que é obsolescência programada? Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/o-que-e-obsolescencia-programada/  

UNITAR - United Nations Institute for Traning and Research. The Global E-waste Monitor 2020. Disponível em: https://ewastemonitor.info/gem-2020/ 

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